Um corpo que cai.
Vertigo.
Um abrigo, um amigo, um cão!
Entre altos e baixos escolho o fundo.
E, no fundo, não há mais Pasárgada.
Para onde me vou?
A festa acabou, a luz se apagou...
E agora, José?
E agora, Maria?
O verbo que não se tornou carne,
A água que não se transformou em vinho.
Devo, ainda, acreditar que você, filho de Maria,
É a verdade, a luz e o caminho?
Inquietações me circundam,
Me inundam,
(Pre)Enchem meu ser.
Tomam meu tempo,
Mas o que é o tempo?
Quem é você?
Tenho meus declínios, meus fascínios.
Tenho, também, minhas inclinações.
Devo me inclinar a acreditar que a estupidez humana tornou-se uma virtude?
Um corpo que já caiu.
E continua a cair.
Acreditava que já tivesse encontrado o fundo.
Ledo engano!
O pior, quem sabe, ainda está por vir.