Wednesday, 29 April 2009
Karl Marx e Che Guevara que não me escutem...
Aos 18 anos, beirando aos 19, visito a capital do Chile. Num city tour, fico impressionado com dois fatos. De um lado uma imensa igreja - catedral de Santiago -, de outro um mendigo tendo um ataque epilético na frente da mesma (uma cena inesquecível). Fica, então, a pergunta: Como uma instituição religiosa pode ter tanta ostentação, tanta luxúria, se deixa um filho de DEUS, que não quer luxo nem lixo, padecer ?
Ele não quer saber se o santo sei-lá-do-que é revestido de ouro ou pirita. Se o padre fez ou não o voto de castidade - aliás, azar o dele! Tanto faz se o Brasil é laico ou fala aramaico. Não importa. Viver com dignidade, isso é o que importa.
Aos olhos da sociedade, um ser tão inanimado quanto uma árvore. Tão inútil quanto um besteirol americano. Um problema social. Um problema criado por um sistema à la yankees que busca acumular capitais, protecionismo exarcebado e reduzir os países pobres em super-ultra-mega-sub-desenvolvidos.
As igrejas, por sua vez, apresentam, em sua maioria, este discurso hipócrita de igualdade, todavia são mais capitalistas que muita empresa que tenho conhecimento. Então... Eureka! Acabo de descobrir a solução para a crise financeira mundial. Karl Marx e Che Guevara que não me escutem, mas o socialismo é coisa do passado; o futuro agora, meus irmãos, é o cristianismo.
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