Friday, 8 July 2011

La caja de Pandora.

Ao amigo portenho Maurício.


Cada um e cada qual criara um (in)finito universo particular. Ou, como a Menina má diz, cada qual com sua caixinha. Nela, doses de experiência das mais diversas cabem: a paixão também pode ser incluída - apesar de não se enquadrar muito bem. Cabe a cada proprietário aprender a manusear o seu próprio objeto, mas, desde já, ressalta-se que não há instrução. Em alguma parte da caixinha, existe um setor chamado ¨área comum compartilhada¨. Costuma-se dizer que ali, quando se consegue perceber tal particularidade, é a melhor parte de toda uma vida. Também se fala que essa caixa, quando já se encontra ¨nos finalmentes¨, é coberta por uma outra maior, cujo o nome deriva do seu aumentativo, e que por fim é escondida a sete palmos debaixo da terra e que por caridade ou algum outro motivo não muito claro alguém coloca uma espécie de placa com os seguintes dizeres: Aqui jaz (mais) uma caixa qualquer.


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