Tal qual uma pilha, dois pólos - ou quiçá mais - me compõem. Pilhérias d´eus nascem, renascem, morrem e espiritualmente reencarnam: humores ruminados e atraídos pela maturação dos dias. Facetas caracterizadas pela bipolaridade do ser, das dificuldades do ter, das alegrias do viver, das dúvidas sobre como ou quando irás, filho pródigo, de veras desfalecer.
Encontrastes temporariamente teu norte. Pólos que viajaram na rosa dos ventos, és composto de matérias nem tão fortes. Apaixonastes pela oposição - foi n´outro lado do rio Atlântico que encontrastes tuas verdades das mentirosas perguntas que criastes: complexo mesmo é ser simples, uma virtude já profetizada pelo messias Camus.
Descobristes a liberdade na prisão. Vives a dois. Sentes a um. Pela alquimia dos dois corpos, divides a alegria com a herdeira inglesa dos fados portugueses e bebes do copo de mais uma desmedida paixão...
Wednesday, 28 December 2011
Tuesday, 27 December 2011
The society of four stars
Films and their plots. Musicals and their cast. Plays and their context. Postmodern anachronism. Post-analysis: outstanding - only four stars, however. The press say, few critics complain, but, as usual, we do accept it: four stars. Where´s, indeed, the ¨mis-star¨ to complete the 5 stars from media constellation? Well, someone might try to be reasonable, it is a bit - yes, we became, because of our awkwardness, ¨sons of a bit¨ - difficult to express straight away, so... Speechless. In fact, less is a fashion word nowadays: less fat, less sugar, less stars, less faith. On the other hand, not being so Nietzschean, there is more: more bureaucracy, more indifference... As a result, we´ve got four stars and a moderate (shall I say artificial?) happiness...
- Picture from Being there.
Friday, 23 December 2011
We ain´t strangers in the night.
While you were holding my hand, I had no thoughts. It was in the park - when everyone had stopped talking, barking, walking and when I had left the past. A time where the present became the future or something like that. My soul, my-self-serving-your-soul. We. And no one else. Will they understand it? Slide...
Friday, 9 December 2011
A philosophical pub.
Verb to be, a classic one. Centuries ago, an english playwright, regarding this, asked himself and then he wrote: to be or not to be, that is the question. After a while, someone might have thought: Am I being myself? Or, thinking differently, when would I am (or not) myself? In theory - did I say ¨in theory¨? - this verb can represent an estate as well as a feeling. If you said ¨I am...¨, how would you explain it?
- He, indeed, finished his thoughts. We always tend to desire an end! Politely, he ordered an extra (not spare, pay attention, please) cold pint in order to understand the philosophical meaning of a beer.
Sunday, 4 December 2011
A metamorfose de uns niilistas
O nascimento de uma nação de peças. Cada uma com sua (des)funcionalidade dentro de um contexto ordinário e convencional. Pensou-se, certa feita, num sentido para a vital ilusão da sobrevivência do ser - a auto ilusão foi e ainda é preciso. Houve insucesso. Há, com efeito, pouco ou quase nada feito e muito de impreciso. Para navegar, é preciso... Muito! Algumas peças, aliás, vêm com defeito de fabricação e curiosamente são essas - o que ainda nos é misterioso precisar - as que vêem além do ordinário e convencional: entendem a mediocridade como um sintoma existencial. Depois de deslocadas do mercado, descobrem com forçosa naturalidade que estão sós e tão 1ogo metamorfoseam-se ou resignam-se em niilistas-sócio-etílicas. Sabem que não irão mais - quiçá um dia isso foi já possível - se encaixar. Não há mais volta...
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