Tal qual uma pilha, dois pólos - ou quiçá mais - me compõem. Pilhérias d´eus nascem, renascem, morrem e espiritualmente reencarnam: humores ruminados e atraídos pela maturação dos dias. Facetas caracterizadas pela bipolaridade do ser, das dificuldades do ter, das alegrias do viver, das dúvidas sobre como ou quando irás, filho pródigo, de veras desfalecer.
Encontrastes temporariamente teu norte. Pólos que viajaram na rosa dos ventos, és composto de matérias nem tão fortes. Apaixonastes pela oposição - foi n´outro lado do rio Atlântico que encontrastes tuas verdades das mentirosas perguntas que criastes: complexo mesmo é ser simples, uma virtude já profetizada pelo messias Camus.
Descobristes a liberdade na prisão. Vives a dois. Sentes a um. Pela alquimia dos dois corpos, divides a alegria com a herdeira inglesa dos fados portugueses e bebes do copo de mais uma desmedida paixão...
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