Monday, 21 October 2013

O mundo é um moinho ou o moinho e o mundo

Não sou pessimista, eu amo este mundo horrível. (Emil M. Cioran)


Que fazes,
de onde vens?
Sois um,
há milhões.

Novos desafios,
velhas esperanças.

Experiências diversas.

Que importa,
quem se importa?

Perguntas inocentes,
pois,
afinal,
por que se importar?

Nascemos,
vivemos - ou melhor, vivemos... sendo distraídos -,
perecemos
até chegar ao fim da linha.

Existiria algo que podemos chamar de meu ou de minha?

Ficamos à mercê,
vítimas de um lugar
onde todos são
culpados.

E não há espaço
para coitados.








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