Sujeitos mal abortados,
portadores de uma biografia mediocrizada pela violência do dia-a-dia.
Simbolismos baratos se pretendem como artífice social enobrecedor. Manuais de
como revoltar-se estão à venda nas melhores casas do ramo – assim como os
fármacos legalizados por narizes hipócritas de órgãos oficias. A banalização do
sofrer torna-se requisito básico para aqueles que queiram sobreviver, desde que
se resignem, tornem-se indiferentes, sujeitos normatizados e entorpecidos por
aquilo que é legalmente tóxico. Legitimados por um papel forjado qualquer que lhes confere um simples diagnóstico: és cidadão dos tristes (misan)trópicos.
No comments:
Post a Comment