Wednesday, 2 April 2014

Versão em conjunto com o amigo Hallan F.

Em vão esperei. 
Demorei, por conta cair.
Nem tão são escrevi. 
Humano sim, um ser além.
Na esquina, um pássaro bem-te-vi. 
Tão inocente, pretensa mente minha, descrevê-lo.
E cadê você que não está mais ali?
Passo de mágico, ladro! Tempo mercenário,
ceifa a dor, o remorso!

Projeções,
prisões mentais criadas,
dignas de um quadro de Dalí.

Desgarrado, pintado com palavras.
Autobiográfico, interpreta o traço.
Musgo como pinheiro, simétrico como Van Gogh.

À procura de uma narrativa coerente... 
esquece-se de olhar para si.

Incapaz de responder àquilo que o acorrenta
Dor de barriga, vendetta!
Devido à formulação errônea 
das perguntas pertinentes.
Bate martelo, até o talo! 
Prego do ego, sem fim...

Precisar as coisas,
o precisar das pessoas,
tarefas tão ingratas!...
 
Mundo dos sonhos, 
guerra do silêncio.
Confusão, Confúcio.
Social, trama da dama e do vaga-bond.

...Quanto às reticências,
formas de expressão gramatical
que nos conduzem ao silêncio
e que nos convidam 
para o velório do nosso eu. 

Como quem acredita em amor a primeira vista,
renasce das cinza, ó Fênix!
Amor bandido, banido foi.
Pintado e bordado, elixir dos fortes!

...Quanto às reticências,
tomam conta de um trabalho massivo, árduo.
preenchem as lagunas do i(ni)maginável.
Portas do silêncio, coveiras do dicionário.


Luccas N. Stangler, Hallan Feltens
abril de 2014

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