É-me confortável observar e, na condição de mero observante, nada fazer. Enquanto escrevo, minha expressão se modifica e é-me dificultoso inscrever.
Apoiando-me em cima do pai da História, Heródoto, minha escrita lentamente se expressa. Sim, nós, sujeitos atuais, temos pressa.
Música "típica", rostos iguais - seríamos mesmo iguais? -, sorrisos amargos.
Como poderíamos ajudá-los? Dê a eles, arrisca um candidato a sábio, pão, circo, folhas de coca e alguns trocados bolivianos.
Morrer em tempo? Assim falou Zaratustra. Se vais morrer, por que nasces?
Valle Serrano, Bolívia - 10.12.10
Zaratustra é um bundão, assim como a maioria dos ditos intelectuais, que não creem em nada após a morte.
ReplyDeleteZaratustra é até bem articulado. Mas nada o exime de ser um péla-saco!
ReplyDeleteAss: Carla Perez
A questao principal, se bem fosse atentada, nao e Zaratustra ou, para os que pretendem critica-lo, Nietzsche. As questoes sociais, o cerne da licenca poetica ali escrita. Faltou, creio, atencao. Os olhares andam desatentos...
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