Depois de certa atribulação, projeções, angústias e alguns momentos incertos, hoje, em Demian, leio uma palavra que há tanto procurava, mas que nas profundezas da mente já esquecida estava: renúncia.
É preciso imaginar-se renunciando um mundo para encontrar outros - o auto-exílio é preciso!
Antes, porém, de renunciar as vicissitudes que tenho, preciso, no cantarolar do rei Roberto Carlos, lembrar que existo. Um ser não presentificado ou ausente jamais (uma palavra difícil e pouco consoladora) renuncia.
Libertar-se na introspecção,
voltar-se para si.
01.04.2011
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