A mão trêmula não sabia
por onde começar e percorrer.
Era tudo tão intenso e tão forte
que a o desejo fez desaparecer a prudência.
E eu observava e
mapeava todas as curvas.
As suas, por certo.
No meio de toda aquela situação,
carregávamos signos de malícia.
Desdenhávamos os convencionalismos baratos,
fazíamos ruídos
e tudo era assim.
Vivendo numa moral quase pagã,
fazendo alusões à Baco,
as vespas alheias pouco importavam.
A tentativa de aprisionar o tempo
pela falta de prudência foi carnal,
onde marcas externas foram deixadas como
parte da memória.
Lembraremos - até, pelo menos, cicatrizarmos nossa aversão ao tempo!
Ah! o tempo... poderoso saturno, e eu passando pelo meu retorno de saturno... tempo ao tempo sorvendo bebendo e comendo tempo até parar o tempo e colhermos o tempo.
ReplyDeleteE ele, o tempo, tende a nos perseguir, corrigir e nos lembrar: há muita coisa a ser feita!
ReplyDeleteBem-vinda ao blog, Flor do Cerrado!