Tuesday, 3 May 2011

Erlebnis.

A mão trêmula não sabia
por onde começar e percorrer.

Era tudo tão intenso e tão forte
que a o desejo fez desaparecer a prudência.

E eu observava e
mapeava todas as curvas.
As suas, por certo.

No meio de toda aquela situação,
carregávamos signos de malícia.

Desdenhávamos os convencionalismos baratos,
fazíamos ruídos
e tudo era assim.

Vivendo numa moral quase pagã,
fazendo alusões à Baco,
as vespas alheias pouco importavam.

A tentativa de aprisionar o tempo
pela falta de prudência foi carnal,
onde marcas externas foram deixadas como
parte da memória.

Lembraremos - até, pelo menos, cicatrizarmos nossa aversão ao tempo!

2 comments:

  1. Ah! o tempo... poderoso saturno, e eu passando pelo meu retorno de saturno... tempo ao tempo sorvendo bebendo e comendo tempo até parar o tempo e colhermos o tempo.

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  2. E ele, o tempo, tende a nos perseguir, corrigir e nos lembrar: há muita coisa a ser feita!

    Bem-vinda ao blog, Flor do Cerrado!

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