Sunday, 15 May 2011

Babel without translation.




Um pequeno orifício inglês
prostrara-se diante de mim.
E não era mais um sonho.

O que teria por detrás de tudo aquilo?
Qual linguagem falaria?
Falar?

Seria, nesse caso,
um absurdo falar.

A linguística provavelmente
não resolveria a situação
ou, com uma lógica diversa,
resolveria, mas d`outro modo:
no sentido mais gestual possível.

A demora foi de tal modo
que o instante não
se traduziu.

Parti sem entendê-la.
J. Miró tampouco entendi - e tudo se passou no Tate.

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