Tempted to
write about love, I try not to. You won't understand it, so I will not explain
that to you. My dark side takes me to unknown paths. Darkness is what composes
the melody of my ''self''. Myself, an egocentric petty walking thing. I resist, but
sarcasm takes control over me. I no longer see. Blindness is ignorance and that, as we
all know, is bliss. My last wish: a kiss. Ready to depart. Please bury my
hypocrisy in Monmartre. I must go, é tarde.
Saturday, 15 November 2014
Wednesday, 29 October 2014
Walking by, I saw a tiny canal next to a bench. I stopped for while and looked at the water. There was a reflection of someone who seemed to be a fairly normal chap, apart from the way he was staring at me: Did I know him?, I thought to myself. I said nothing as I felt I had nothing to say. I didn't really want to show him I was curious about him. He came across as being a decent man, but there was something in how his eyes observed things that made me even more curious about that person. Had he been through those unique moments that make you so different and, at the same time, indifferent to the world we live in? Those moments...
Friday, 12 September 2014
Sunday, 7 September 2014
Shit, how ordinary life can be. Silently, one sees the need to overcome this state as long as there is some sort of psychedelic element added to it. Waking up every morning is a suicidal act: nothing awaits for you unless... Honestly, telling the truth is no longer groovy as one's soul is spoon fed by fibs, especially after being fed up with the cruel reality.
Sunday, 24 August 2014
Fed up with all of what's been said about what's good, evil and all sorts of bollocks. Time yourself, put on a facade and smile for the sake of it. Do we lie to live or do we live to lie? Entirely - it's believed to be so, isn't it? - detached from the necessity of belonging to a group or faking any kind of state of mind, a disorder created by the complexity of the inner ''me'' - a word that's just created great confusion for those of you who recognise the stupidity of blowing your own trumpet as you are not Miles Davis. The bottom line is: for one to exist an irrational act is needed to be performed by a so called rational couple. How can one claim to be a normal rational individual if his crappy existence was generated by such an emotional exchange of experiences?
Thursday, 21 August 2014
Soul is...
You either sink or swim. Nonsensical words have been brought by the lovely smell of Jasmine. I beg your pardon for having to stop for a bit so I could check how to pronounce the word and that could only be done in the garden of the phonemes. But if I only pay closer attention to the burdens of tomorrow, will I really understand the root of yesterday and having mixed feelings of happiness and sorrow? Fear not, my blindness doesn't allow me to see things through rose tinted glasses and what remains is an empty question: why? I am too human, that is, someone who doesn't believe in broken promises, even if that means to deny life and its adjectives.
Saturday, 26 July 2014
Friday, 11 July 2014
Thursday, 3 July 2014
Tuesday, 1 July 2014
Trágica
aberração,
como podes te sentir orgulhoso?
Chamas
de obra meia dúzia de feitos mal feitos?
Padeces.
E
isto é bem feito!
Ao
esvaziar as palavras,
Nada
sobre de ti.
Agonizas
no vazio
e
vês-te a sós.
Não
há notas musicais
que
te consolem:
nem
dó, nem ré nem mi.
Árido
solo que pouco
te
permite ser fértil.
És
condenado pela
tua
própria consciência
que
de sã nada tem.
Ir
a templos, rezar, dizer amém?
De
que me adianta confessar se não busco a salvação?
Apequeno-me
e volto a ser
coautor
do meu destino.
Silencio,
guardo algumas ilusões no peito,
e vagarosamente
retiro
as pedras do meu caminho.
Saturday, 28 June 2014
''There are few of us who have not sometimes wakened before dawn, either after one of those dreamless nights that make us almost enamoured of death, or one of those nights of horror and misshapen joy, when through the chambers of the brain sweep phantoms more terrible than reality itself (...) Out of the unreal shadows of the night comes back the real life we had known.We have to resume where we had left off, and there steals over us a terrible sense of the necessity for the continuance of energy in the same wearisome round of stereotyped habits, or a wild longing, it may be, that our eyelids might open some morning upon a world that had been refashioned anew in the darkness for our pleasure, a world in which things would have fresh shapes and colours, and be changed, or have other secrets, a world in which the past would have little or no place, or survive, at any rate, in no conscious form of obligation or regret, the remembrance even of joy having its bitterness and memories of pleasure of their pain.''
The picture of Dorian Gray (Oscar Wilde)
Wednesday, 25 June 2014
Sunday, 15 June 2014
Sunday, 25 May 2014
[?]
Obs: Para além da influência da trilha sonora, há diversos elementos. Sacrificar-se por algo é transcender a mediocridade - mesmo que tal soe demasiadamente romântico... Quão disposto estás a te sacrificar por uma causa?
Thursday, 22 May 2014
A fragmented thing
Pure
fear is what drives me mad. Even so, I need a daily dose of it so I can
get back to my normal state. My philosophy of life - a phrase that makes me
physically sick. Paradoxes carry out what they are supposed to do: they
are the Infinite's speech and, thus, they work in favour of those who
deny spirituality as a means of salvation. Having learned the deep meaning
of the uselessness of words and having bumped into with the shadows of
yesterday, time appears illusionary and here poetry, an ill fated act,
ends.
Picture taken of: Thích Quảng Đức
Picture taken of: Thích Quảng Đức
Saturday, 17 May 2014
Tuesday, 29 April 2014
Wondering about life. When it comes to thought, nothing
is new. It is necessary to be aware, otherwise one might be spiritually mistaken
by any kind of guru who has trendy phrases in his pocket. Phases that cannot be
expressed through words, clichés that translate some worlds. Meaningless
paragraphs are, for instance, deeper than any kind of method as there is no one
who can tell you where the appropriate path is. In this fraction of second,
there is freedom – a human creation out of boredom. Empty souls and a couple of
existential problems. It is a dead end, one is afraid to say. Is there any
difference if the next month is May?
Tuesday, 22 April 2014
Saturday, 19 April 2014
Tristes (misan)trópicos
Sujeitos mal abortados,
portadores de uma biografia mediocrizada pela violência do dia-a-dia.
Simbolismos baratos se pretendem como artífice social enobrecedor. Manuais de
como revoltar-se estão à venda nas melhores casas do ramo – assim como os
fármacos legalizados por narizes hipócritas de órgãos oficias. A banalização do
sofrer torna-se requisito básico para aqueles que queiram sobreviver, desde que
se resignem, tornem-se indiferentes, sujeitos normatizados e entorpecidos por
aquilo que é legalmente tóxico. Legitimados por um papel forjado qualquer que lhes confere um simples diagnóstico: és cidadão dos tristes (misan)trópicos.
Sunday, 13 April 2014
Onde se pensava
encontrar refúgio, um nada totalmente despido de essência. No silêncio, local
pouco conhecido, as portas se fecham para as palavras. Um vazio inexplicável,
sem pedir licença, adentra o coração e nada mais lhe resta a não ser viver
aquilo que lhe é oferecido: o instante em que se esvazia o ser.
Wednesday, 2 April 2014
Versão em conjunto com o amigo Hallan F.
Em vão esperei.
Demorei, por conta cair.
Nem tão são escrevi.
Humano sim, um ser além.
Na esquina, um pássaro bem-te-vi.
Tão inocente, pretensa mente minha, descrevê-lo.
E cadê você que não está mais ali?
Passo de mágico, ladro! Tempo mercenário,
ceifa a dor, o remorso!
Projeções,
prisões mentais criadas,
dignas de um quadro de Dalí.
Desgarrado, pintado com palavras.
Autobiográfico, interpreta o traço.
Musgo como pinheiro, simétrico como Van Gogh.
À procura de uma narrativa coerente...
esquece-se de olhar para si.
Incapaz de responder àquilo que o acorrenta
Dor de barriga, vendetta!
Devido à formulação errônea
das perguntas pertinentes.
Bate martelo, até o talo!
Prego do ego, sem fim...
Precisar as coisas,
o precisar das pessoas,
tarefas tão ingratas!...
Mundo dos sonhos,
guerra do silêncio.
Confusão, Confúcio.
Social, trama da dama e do vaga-bond.
...Quanto às reticências,
formas de expressão gramatical
que nos conduzem ao silêncio
e que nos convidam
para o velório do nosso eu.
Como quem acredita em amor a primeira vista,
renasce das cinza, ó Fênix!
Amor bandido, banido foi.
Pintado e bordado, elixir dos fortes!
...Quanto às reticências,
tomam conta de um trabalho massivo, árduo.
preenchem as lagunas do i(ni)maginável.
Portas do silêncio, coveiras do dicionário.
Luccas N. Stangler, Hallan Feltens
abril de 2014
abril de 2014
Em vão esperei.
Nem tão são escrevi.
Na esquina, um pássaro bem-te-vi.
E cadê você que não está mais ali?
Projeções,
prisões mentais criadas,
dignas de um quadro de Dalí.
À procura de uma narrativa coerente...
esquece-se de olhar para si.
Incapaz de responder àquilo que o acorrenta
devido à formulação errônea
das perguntas pertinentes.
Precisar as coisas,
o precisar das pessoas,
tarefas tão ingratas!...
...Quanto às reticências,
formas de expressão gramatical
que nos conduzem ao silêncio
e que nos convidam
para o velório do nosso eu.
...Quanto às reticências,
formas de expressão gramatical
que nos conduzem ao silêncio
e que nos convidam
para o velório do nosso eu.
Friday, 28 March 2014
Monday, 24 March 2014
Contradições
Do primeiro suspiro ao último, contradições. Conflitos de todos os tipos. O indizível, às nossas custas, sorri ao nos observar: tal se deve pelas nossas distrações, assim como pela nossa incapacidade de estar a sós e cultivar a solidão. Ao redor, a vida acontece. Mas também adoece. E com essa mesma naturalidade, encerra seu ciclo para prosseguir independentemente daquilo que aconteça - até que se restaure e possa renascer. Por ora, a experiência oscila entre aquilo que já aconteceu e o que está para acontecer. Ou talvez aquilo que nunca chegará a ser, vai saber. E quem é você que envelhece, que se fecha e que se esconde por detrás da prolixidade das palavras?
Saturday, 1 March 2014
Da falsidade
"Como só o respeito das aparências nos separa dos cadáveres, precisar o fundo das coisas e dos seres é perecer." Emil Cioran
O falso em nós interage socialmente. Distrações, relações superficiais. Sorria, você está sendo julgado! Mas também não te esqueças que aquele que julga também confere o poder para que alguém lhe julgue... Dois lados de uma mesma moeda desvalorizada pela perda de significado, tanto social quanto monetário. O que vale é o hipotético, quase inexistente. Afinal, as aparências...são tão profundas quanto um pires. E se persistires não se encaixar? Sentirás que o coro, a opinião majoritária, tentará te colocar a sete palmos de baixo da terra antes mesmo que chegue a sua hora.
O falso em nós interage socialmente. Distrações, relações superficiais. Sorria, você está sendo julgado! Mas também não te esqueças que aquele que julga também confere o poder para que alguém lhe julgue... Dois lados de uma mesma moeda desvalorizada pela perda de significado, tanto social quanto monetário. O que vale é o hipotético, quase inexistente. Afinal, as aparências...são tão profundas quanto um pires. E se persistires não se encaixar? Sentirás que o coro, a opinião majoritária, tentará te colocar a sete palmos de baixo da terra antes mesmo que chegue a sua hora.
Wednesday, 26 February 2014
Da putrefação
Há lágrimas que pedem para sair, mas que por circunstâncias quaisquer permanecem no peito daquele que sofre. A tragédia é a substância que circula em suas veias. O sofrimento não encontra glândulas suficientes para que possa ser expelido. Salgados acontecimentos o pressionam e o tornam enfermo. Ao menor sinal de doçura também adoece - mesmo não tendo diabetes. Caberia argumentar quando se percebe fragilizado, vivente d'uma sociedade putrefada, personagem de uma narrativa medíocre?
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