Thursday 21 April 2011
Último tango portenho
Precisara se libertar das amarras
E assim fez.
Precisando dar explicações
Desvencilhara-se.
Algo de comum,
Algo de casual.
Tudo, ou melhor, nada planejado:
Virtudes do acaso, certamente.
Sentado na mesa,
Assim tudo começou.
Surgiu o motivo da fuga:
Ela.
Balzac, és um sábio!,
Assentiu o jovem escapista.
Ele ousou.
Contornando a situação de tal modo
Fez aquilo que podia.
O deleite da incerta situação.
Ping-pong – lembrara de Cortázar:
Apresenta-se,
Representa-se
E, com ela, escapou-se dali.
Lágrimas do céu caíram – logo agora que conquistara sua atenção, céus!
Mas nada mais importaria:
Nome, renome, idade.
Apenas o tango,
O momento,
Lapsos de felicidade.
Tuesday 12 April 2011
Matemática do sentimento.
À bm.
Somam-se dois mundos (o novo e o velho)
e, como resultado,
tenho sua boca.
Entre seus pares de perna,
o mistério.
Às vezes ausente,
às vezes sério, admito:
sua transitoriedade
é, para mim,
circunstancial e perene.
De tantos nomes e pessoas existentes,
você sabe - és incomum.
Subtraia minhas mentiras,
minhas omissões.
Multipliques os prazeres
e dividas, comigo, o momento.
Num canto,
em qualquer lugar.
Sussurros,
cabelos,
seios.
Anseios,
beijos.
E, tal qual um matemático, simplifiquemos:
apenas vivamos!
Somam-se dois mundos (o novo e o velho)
e, como resultado,
tenho sua boca.
Entre seus pares de perna,
o mistério.
Às vezes ausente,
às vezes sério, admito:
sua transitoriedade
é, para mim,
circunstancial e perene.
De tantos nomes e pessoas existentes,
você sabe - és incomum.
Subtraia minhas mentiras,
minhas omissões.
Multipliques os prazeres
e dividas, comigo, o momento.
Num canto,
em qualquer lugar.
Sussurros,
cabelos,
seios.
Anseios,
beijos.
E, tal qual um matemático, simplifiquemos:
apenas vivamos!
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