Friday 17 February 2012

Roads, dogs, cats or any sort of stuff.




Sounds from abroad - sounds good! Oh, god! Oh, my dog. My dodgy good! Consonants were flying separately from vowels. Well, something should be said; it wasn’t, although. Oh, my dog! As usual, silently I’ve noticed a pedestrian crossing some road. Coincidently, it was called “Life’’. The Life lied on somewhere else. Before doing any sort of stuff, I had wondered how would that man cross it? Depending – we are all dependents… - how it is chosen. Seemed he would have loads of possibilities. While walking, the pedestrian caught some consonants and vowels from the sky, crossed the road and wrote in the wall some sort of old fashioned utopia from centuries ago: Liberté etc.

Thursday 2 February 2012

- Inspirado n'O Homem da multidão (Poe).






Algumas décadas para se construir. Alguns anos para se desconstruir. Outros tantos para renunciar e se destituir. Poucos segundos, em último caso, para se auto-destruir. Medem-se as palavras. Descobriu-se o valor de cada sílaba. O lugar de cada parábola, de cada ponto e de cada vírgula. Décadas são necessárias para perceber que o precioso é o que pouco se fala ou que pouco se sabe. Fala-se o necessário depois de experimentar no silêncio. O paradoxo do sentir-se só na multidão. Compartilha-se com poucos. Representa-se para muitos. Se o mundo é, como disse Foucault, um hospício, sejamos pacientes, sejamos seus pacientes, à medida que a felicidade nos será dada em pequenas doses mensais - o carnê da ilusão não se esgotará tão facilmente...